E às vezes a raiva e a
ternura se misturam a raiva de te vê e ainda sentir algo e a ternura de mesmo
depois de tempos o meu sentimento ainda reside em mim. A verdade é que eu
queria sentir raiva de você e não de mim, sentir raiva de você por ter olhos
que me prendem em cada olhar, por ter lábios que me fazem imaginar os seus
sabores, por ter braços que mesmo não estando neles eu sei que é o lugar mais
seguro do mundo. A ternura não está em você, nunca esteve nem em mim, talvez
nos meus sentimentos, sim SENTIMENTOS no plural, seria tão mais fácil se fosse
somente um, mas até nisso tem que ser complicado, ter vários caminhos, escolher
entre ódio e amor, repulsa ou desejo, desprezo ou admiração, alívio ou saudade,
talvez o caminho mais certo seria o esquecimento, esquecer o dia que te
conhece, os momentos em que estivemos juntos, as vezes que as lágrimas tiveram
que rolar, os sorrisos que acompanharam lábios, as certezas de que você era a
pessoas certa, e principalmente esquecer dos momentos de reencontro onde nada
era novo para mim, sua voz, seu olhar, o toque dos seus pés ao chão,
principalmente o som que você emite e a imagem que eu vejo em seus lábios
quando mesmo não sendo eu o motivo de você está feliz. E se fosse um crime te
querer tão bem mesmo não sendo eu a pessoa que vai desfrutar do seu sorriso,
com certeza eu pegaria prisão perpétua. Se eu te esquecer sei que sempre nas
minhas orações mesmo que inconsciente vou rezar por ti, pedir que Deus possa
está ao seu lado assim como um dia eu quis, seja nos momentos de tristeza ou
alegria, porque no final de tudo AMAR é simplesmente querer o bem.

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